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Muitas vezes o MEI (Microempreendedor Individual) não faz ideia de algumas das suas obrigações, o que o leva a cometer alguns erros muito comuns.

As obrigações do MEI vão muito além de pagar a taxa mensal e fazer a Declaração Anual Simplificada. E quem decide abrir uma microempresa precisa se preocupar com esses detalhes.

Desde a gestão financeira até a devida declaração de seus impostos, tudo deve ser muito bem organizado.

Empreender implica também em muitas responsabilidades que precisam ser cumpridas à risca para evitar maiores problemas. E estar atento a esses erros comuns pode ajudar a trilhar seu caminho de sucesso.

Para ajudar, separamos 3 erros comuns que todo MEI deve evitar. Leia com bastante atenção e saiba como ficar livre deles!

 

1. Não estar atento à declaração do IR (Imposto de Renda)

É muito comum ver profissionais com MEI não saberem da necessidade de enviar ou não sua declaração de IR à Receita Federal.

Por isso já anote a dica para não deixar de cumprir sua responsabilidade junto ao Fisco, porque isso gera uma série de dores de cabeça!

Não esqueça: o MEI precisa enviar a declaração do Imposto de Renda, apenas se exceder o limite de receita bruta anual, que é de R$ 60.000. Caso contrário, não é necessário enviar a declaração.

Outro erro muito comum é quando o empreendedor precisa enviar a declaração do IR como MEI e se esquece de que não está isento de suas obrigações como pessoa física. Ou seja: ele também deve fazer sua declaração, caso não se enquadre nos requisitos de isenção estabelecidos pelo órgão.

O microempreendedor que precisar enviar a declaração, deve apresentar como rendimento do seu trabalho o lucro líquido que ele obteve. Ou seja, deve descontar as despesas que teve da sua receita total para encontrar seu lucro líquido.

Este cálculo resultará em dois valores: a parcela isenta e a parcela tributável.

A primeira delas deve ser declarada na aba “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis da Declaração de Ajuste Anual”.

A segunda deve ser lançada na opção “Rendimento Tributável Recebido de Pessoa Jurídica”, no código 13 – Rendimento de sócio ou titular de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, exceto quando for o caso de pró-labore, aluguéis e serviços prestados.

 

2. Não se organizar financeiramente

Uma área que acaba ficando muito carente nas microempresas é o setor financeiro. Ela exige não só um controle rigoroso, mas principalmente um planejamento prévio.

Se a conta chega a fechar no vermelho, será muito mais difícil reverter a situação. Por isso, o velho ditado faz todo sentido: é melhor prevenir do que remediar.

Uma pesquisa do Sebrae levantou dados que indicam que quase 27% das empresas fecham as portas nos primeiros dois anos. Esse é um dado muito importante para quem está começando.

Quem se planeja consegue manter a saúde da empresa por mais tempo, principalmente no aspecto financeiro.

Muitos microempreendedores começam seu negócio sem uma reserva para emergências.

É claro que é preciso acreditar que o empreendimento vai dar certo. Afinal, este será o combustível para seguir em frente. Mas é importante pensar em todas possibilidades. E se algum problema financeiro aparecer no caminho? Como lidar com ele sem um fundo de reserva?

Porém, não adianta apenas ter um capital para emergência. Ele precisa estar aplicado de maneira correta, pois de nada adianta deixá-lo debaixo do colchão, sem nenhuma taxa de rentabilidade.

Mas não se esqueça: ao mesmo tempo, o MEI também precisa investir em modalidades que tenham maior liquidez. Isso dará a ele a liberdade de ter acesso ao dinheiro com mais facilidade caso alguma emergência ocorra.

 

3. Não calcular o preço corretamente

Este é outro problema encontrado nas microempresas. Quais são os critérios para se estabelecer o preço de um produto? A intuição com certeza não é um deles.

E o que faz muitos empreendedores caírem no prejuízo e até mesmo a fechar as portas é o cálculo errado dos seus preços e, consequentemente, do seu lucro.

Na hora de se estabelecer um preço, é preciso levar em consideração todas as despesas e também qual o percentual de lucro que se pretende obter.

E de fato, para a maioria dos produtos ou serviços não é uma tarefa fácil, mas é totalmente necessária. Justamente porque ver o dinheiro sendo movimentado pode causar uma falsa impressão de lucratividade.

Isso quer dizer que o dono da microempresa pode pensar que está ganhando uma boa quantia por mês. Porém, quando parar para colocar as contas na ponta do lápis, perceberá que não é bem assim.

Alguns produtos ou serviços podem acabar sendo vendidos por preços que não são capazes de sequer pagar seus custos de produção. E, ao não ter esse controle bem definido, muitos empreendedores acabam caindo em prejuízos que podem virar uma bola de neve.

Como evitar esses erros

Estes três erros de um MEI podem parecer simples quando vistos por quem não faz parte desse meio. Mas é totalmente comum que eles aconteçam, principalmente quando se está atolado com a rotina de manter uma microempresa funcionando.

Ser um MEI é uma atividade que exige um profissional multitarefas, pois, além de entender o ramo em que se está atuando, é preciso fazer com que tudo na empresa funcione, desde a administração de processos até a gestão financeira.

Para que tudo ocorra bem portanto, é muito importante que o empreendedor fique sempre atento às novidades do mercado e esteja em constante busca de conhecimento.

 

É preciso destacar: não existe receita pronta para o sucesso. Mas nada impede que se aprenda com os erros de quem já passou por esse processo para evitar esbarrar nos mesmos problemas.

Apesar de todas as dificuldades, ter uma microempresa pode significar a realização de um sonho para muitas pessoas. Por isso, não permita que as dificuldades te desanimem.

Caso tenha dificuldades, peça ajuda especializada e de modo algum trabalhe na informalidade. O MEI pode ser o primeiro passo rumo à realização do seu grande objetivo de vida.

Corra atrás do seu sonho e faça ele valer a pena!

 

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Publicitário e empreendedor com graduação em Marketing. Aos 20 anos, empreendeu em sua primeira agência de propaganda onde atendeu contas de empresas em diversos segmentos pelo país, ganhando destaque em campanhas políticas, indústria e varejo.

Lucas Resende

Head Marketing, Aproxima.co

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